quarta-feira, 23 de novembro de 2011

 Tidal Power ou energia marémotriz é a energia gerada por hélices, pás ou "bóias" alocadas no oceano que usam o movimento das ondas e das marés para gerar energia. A tecnologia é extremamente renovável e com baixo impacto ambiental. 
O primeiro "sítio" que produz esse novo tipo de energia em escala comercial está localizada em Portugal e pelo que eu entendi da carta em sueco, a Fortum, empresa sueca está construindo a primeira usina movida a ondas da Suécia esse ano. Desde 2003, países como a Noruega, Itália e Austrália já faziam testes com essa tecnologia desde 2001. 

A mesma tecnologia pode ser usada em rios de profundidade média, com turbinas que aproveitem o fluxo continuo de água. A diferença é e sem a necessidade de barragem que muitas vezes tem impacto profundo no meio ambiente. 

As turbinas, no entanto, podem ter impacto na fauna aquática dos rios. Além disso, a estrutura dessas usinas consiste em uma grande massa que é inserida no fluxo do rio ou do oceano. Por outro lado, não existe uma forma de produzir energia para o consumo humano sem intervenção no ambiente natural. 

Estima-se que na Europa a implementação das usinas (ou fazendas como chamam em inglês) até 2012 podem substituir o uso de 2000 toneladas de carvão mineral. O efeito disso é siginificativo para o aquecimento


fonte: http://latitude6200norte.blogspot.com/2008/10/energia-marmotriz.html
Outra forma de aproveitar a energia dos oceanos é tirando partido do movimento constante das marés. As centrais de aproveitamento da energia das marés funcionam de forma semelhante às barragens hidroeléctricas. De tal forma, que implicam a construção de grandes barragens, atravessando um rio ou um estuário. Quando a maré entra ou sai da foz do rio, a água passa através de túneis aberto na barragem. As turbinas, colocadas nesses túneis, movimentam-se consoante as idas e vindas das marés. Refira-se que, ao largo de Viana do Castelo, existe uma barragem que aproveita a energia das marés.
No entanto, saliente-se que a implementação de ambas as centrais é bastante complicada. No caso do aproveitamento da energia das ondas, é necessário escolher locais onde estas sejam continuamente altas, o que significa que a central de suportar condições adversas e muito rigorosas. No caso das marés, as barragens também têm de ser bastante resistentes. Além de que, ocuparão uma área maior do que no caso das ondas, o que tem implicações ambientais associadas, por exemplo, à renovação dos leitos dos rios.











- Em Portugal há uma central na ilha do Pico nos Açores. A central é do tipo de coluna de água oscilante, com uma turbina Wells de eixo horizontal que aciona um gerador elétrico de velocidade variável, com a potência de 400 kW.


- Na Europa foi construída uma central de produção de energia das marés em La Rance (França), a 10 km da desembocadura do rio Rance no Canal da Mancha. Neste local a amplitude da maré é de 13 metros. As turbinas da central funcionam quando enche e quando esvazia o estuário do rio Rance. Está em funcionamento desde 1966 e produz cerca de 550 GWh anualmente.


- O Centro de Ciência e Tecnologia da Marinha do Japão estuda formas de obter energia das ondas do mar. Para tanto, começou a testar em julho um gerador flutuante que atende pelo estranho nome de Baleia Poderosa. É uma balsa que foi ancorada na entrada de uma baía com sua frente apontada para a direção das ondas, mede 50 metros de comprimento por 30 de largura e 12 de profundidade, e é dividida internamente em três compartimentos, todos cheios de ar. Trata-se de um sistema engenhoso que converte a energia das ondas em energia pneumática. O balanço das ondas faz com que o nível da água no interior das câmaras suba e desça sem parar, fazendo-as funcionar como pistões gigantes. Quando o nível do mar sobe, a água comprime o ar que é afunilado na direção de uma turbina, movendo suas pás e gerando 110 kW de eletricidade.

Como aproveitar as marés?

As marés, originadas pela atração lunar, também representam uma tentadora fonte energética. Em conjunto, a temperatura dos oceanos, as ondas e as marés poderiam proporcionar muito mais energia do que a humanidade seria capaz de gastar - hoje ou no futuro, mesmo considerando que o consumo global simplesmente dobra de dez em dez anos.



O problema está em como aproveitar essas inesgotáveis reservas. É um desafio à altura do prêmio, algo comparável ao aproveitamento das fabulosas possibilidades da fusão nuclear. Apesar das experiências que se sucederam desde os anos 60, não se desenvolveu ainda uma tecnologia eficaz para a exploração comercial em grande escala desses tesouros marinhos, como aconteceu com as usinas hidrelétricas, alimentadas pelas águas represadas dos rios, que fornecem atualmente 10 por cento da eletricidade consumida no - mundo (no Brasil, 94 por cento).

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/energia-das-mares/energia-das-mares.php
         O Poder das Ondas
As ondas dos oceanos escondem em si um grande poder que tanto pode destruir como ajudar a preservar a saúde do nosso planeta.

       Maremotriz 
As ondas também podem servir para produzir energia limpa e renovável. Os oceanos podem deste modo ser uma fonte de energia para iluminar as nossas casas e empresas.
Neste momento, o aproveitamento da energia do mar é apenas experimental e raro. No entanto, existem já alguns projectos em desenvolvimento para aproveitar melhor a energia das ondas. Um desses projectos aconteceu na Póvoa de Varzim, mais especificamente na Aguçadoura, e foi lançado em 2008 com 3 das máquinas que produziam energia a partir das ondas a funcionar. No início, o projecto era bastante promissor, mas ao fim de 3 meses acabaram por ser retiradas do mar estando ainda neste momento abandonadas no porto de Leixões.

Existem três maneiras de produzir energia usando o mar: as ondas, as marés ou deslocamento das águas e as diferenças de temperatura dos oceanos.
(http://exploracaomaritima-12c-ap.blogspot.com/)
O sistema mais utilizado como forma de produzir energias de marés  é o de barragens. Que consiste na construção de diques que captam a água durante a alta da maré. Essa água armazenada é então liberada durante a baixa da maré, passando por uma turbina que gera energia elétrica. 

Uma usina de aproveitamento da energia das marés requer três elementos básicos: casa de força ou unidades geradoras de energia, eclusas, para permitir a entrada e saída de água da bacia, e barragem. 



                                                            Estação de energia das marés La Rance (Norte de França)

Em 1967, o primeiro grande projeto de aproveitamento das marés foi construído no rio Rance, na França, onde a média anual das marés é de 8,4 metros de desnível. Esse projeto consistiu na construção de uma barragem de 710 metros de comprimento.
No entanto, a captação desse tipo de energia é restrita a poucas localidades, pois o desnível das marés deve ser superior a 7 metros. Os locais mais propícios para a instalação de estações de energia das marés são: baía de Fundy (Canadá) e baía Mont-Saint-Michel (França), ambas com mais de 15 metros de desnível. No Brasil, os locais favoráveis à construção de estações para o aproveitamento dessa forma de energia são o estuário do rio Bacanga, em São Luís (MA), com marés de até 7 metros, e, principalmente, a ilha de Macapá (AP), com marés de 11 metros. 

Para a instalação de estações de captação de energia das marés são necessários altos investimentos, sendo sua eficiência baixa (aproximadamente 20%). Com relação aos impactos ambientais, os mais comuns estão relacionados à flora e fauna. Porém, esses impactos são bem inferiores se comparados aos causados por hidrelétricas instaladas em rios. 
Outro agravante é a possibilidade do rompimento das estruturas por furacões, terremotos ou qualquer razão que leva a uma inundação da região costeira. Os riscos ocupacionais também são elevados durante a construção da estrutura da usina, que requer operações abaixo do nível d’água.

Fonte: Wagner De Cerqueira E Francisco





A força gravitacional do Sol e da Lua interferem nas marés (mudanças no nível do mar). Seu potencial energético tem sido utilizado desde o século XI, na costa da Inglaterra e da França, para a movimentação de pequenos moinhos. 

Quando afuniladas em baías, as marés podem atingir até 15 metros de desnível. Dessa forma, seu aproveitamento energético requer a construção de barragens e instalações geradoras de eletricidade. 

A energia das marés ou energia maremotriz, é uma forma de geração de eletricidade obtida a partir das alterações de nível das marés, através de barragens (que aproveitam a diferença de altura entre as marés alta e baixa) ou através de turbinas submersas (que aproveitam as correntes marítimas). 

Enedino Nascimento e Ronald Santos orientados pela professora Claudia da disciplina de Geografia no IFBA Campus Valença-Bahia...

Tem como proposito trazerem para vocês artigos , conceitos, imagem, videos , fotos, entre outros sobre Energia maremotriz ou das marés.



 Espero que gostem e comentem bastante nossas próximas postagens!